Páginas

Translate

27 de out. de 2013

O pós-moderno na arquitetura

Há muitas discussões e discordâncias entre os teóricos sobre a pós-modernidade na arquitetura. O sufixo pós significa depois, após, e em si daria um fim ao movimento modernista, este que nasceu no início do século passado, e que  rompeu com a arte individual, captando os “ares” da industrialização e tecnologias crescentes.
Muitos modernistas recusam quaisquer movimentos que surgiram ao longo dos anos, como se nada de novo ou importante acontecera. É evidente que nenhum deles tem ou teve a força daquele que apagou o passado. Nem por isso se deve fechar os olhos e desprezar a existência de novas idéias.
O que se chama de pós-moderno na arquitetura é a miscelânea eclética, que já é cinquentenária, e que viu sua inspiração na história e na humanização não coletiva ao quebrar os preceitos de massa do movimento modernista,  democratizando as possibilidades,  e trazendo o indivíduo com suas desigualdades naturais de volta ao mundo. Esse estilo sem estilo não segue regras pré-estabelecidas por nenhuma teoria que pretendeu determinar um caminho formal para o coletivo.
O pós-moderno recusa a industrialização robotizada, que nem diminui custos como se pretendeu, nem ajudou o planeta em nada, muito ao contrário.
Não sou um teórico das artes, nem estudioso de sociologia, e nem sei porque dão nomes a tudo, apenas herdei um gene anárquico, que não suporta ver um indivíduo, como se fosse um enviado de deus, escolher o que é melhor a milhares, milhões, e vejo como algo deprimente as cidades com seus cubos de vidro super-originais, iguaizinhos à maioria.
O pós-moderno nas suas muitas e diferentes tendências, espanta, encanta, navega no futuro, no avesso; em algumas obras redescobriu a oficina, a janela que abre, a alegria, a cor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário